kittythecat
Matrice Périnatale
- Inscrit
- 19/11/09
- Messages
- 6
Isto está no meu blog http://6thnonsense.blogspot.com, numa descrição de uma viagem a Amesterdão.
Space Cake 1
Devia ter feito esta introdução antes, mas aqui vai. Não pensem que fui a Amesterdão por causa disto. Mas aproveitei o facto de estar lá para poder experimentar coisas que, enfim, nunca antes tinha experimentado, sem o risco de ir presa ou de me venderem alguma cena marada. Em qualquer sítio do mundo se compram drogas, a diferença é que a droga na Holanda é boa e é mais barata. Mas se vão lá só por isso, estão a perder o vosso tempo. A cidade é linda, e não sei se já mencionei também que gosto muito dos holandeses…?
Este inocente bolo de erva custou 6€. Foi a minha primeira vez, por isso tenho carinho por esta recordação… apesar de estar à espera de melhor.
Não senti nada de especial. Senti-me mais “levezinha” e pareceu-me que estava tudo a ficar mais lento. Fiquei com maior sensibilidade à cor branca e às luzes (mais à frente vão verificar que me aconteceu o mesmo noutras experiências). Durante algum tempo achei que o bolinho não tinha feito nada...
Depois, sem darmos por nada, aquilo bateu mesmo e estivemos mais de uma hora perdidos, a andar em círculos, sem conseguir encontrar o caminho para casa, e sem perceber porquê. Passamos três vezes pelo mesmo sítio… Ficámos todos partidos de andar a pé. Ao menos ainda nos rimos um bocado.
Este bolo provocou-me muita confusão mental. Comecei a atribuir significados quase místicos ao que me diziam. Tentei recordar-me de tudo para depois vos vir contar, mas como sabem a ganza faz mal à memória… Por isso só me recordo deste exemplo: Ele disse-me “acho que já estivemos aqui…” (pois já, andávamos às voltas) e eu achar que Ele estava a falar de vidas passadas.
Depois fomos dormir (eu precisava, como já devem ter reparado). Desse efeito gostei: dormi profundamente. Nem me lembro com o que sonhei.
Space cake 2
Como o primeiro space cake não me tinha dado a moca esperada, fomos comprar outro no dia antes de virmos embora.
Ainda antes de o comermos, perdemo-nos outra vez e andámos às voltas à procura da coffee shop anterior. Passado uma hora e já todos paridos dos pés, desistimos e fomos à Red Light. Entrámos na primeira coffee shop que apareceu, e mal pusemos lá os pés já nos estavam a estender o menu.
Havia dois space cakes diferentes. O primeiro era tipo um muffin e custava 5€. O segundo era mesmo uma fatia de bolo, verde fluorescente. Custava 7,5€ e dizia que era “special”. Sem saber o que escolher e com medo que não fizesse nada de especial outra vez, comprámos os dois e cada um comeu metade.
Que grande estaladão que isto me deu!
Passados uns minutos, estávamos num bar quando eu estendi a mão para a minha bebida e me deu a impressão que tudo estava a acontecer muito d-e-v-a-g-a-r. Depois parou o eléctrico à nossa frente e pensei que era de dia, tal era a quantidade de luzes que via. A seguir começou-me a dar a “estrica”, a tremer que nem varas verdes. Simultaneamente, sofri de um descontrolo do maxilar: não conseguia parar de sorrir estupidamente.
Achei melhor sair dali, até porque me dava a sensação que estava toda a gente a olhar para mim e a reparar no meu estado, desde o porteiro até à rapariga que nos veio atender. Portanto fomos andar. Todos cansados, mas nem sentíamos as pernas, e eu estava cheia de força!
Durante o caminho a sensação de paranóia manteve-se, e antes de chegar a casa ainda vi uma pessoa dentro do café a piscar-me o olho. Dúvida: será que ele me piscou mesmo o olho? Uma questão para reflectir quando mandar mais trufas...
Chegada ao apartamento, pensei que ia dormir, mas não preguei olho durante umas horas. No entanto, perdi a consciência de onde estava algumas vezes. Aconteceu-me aquilo a que Ele chama "ficar a ouvir o piiiiiii".
Depois lá acabei por adormecer e acordei no dia seguinte ainda pedrada. Sim, parece impossível mas a moca durou até ao dia seguinte, ou pelo menos a minha cabecinha estava de ressaca!
A parte (realmente) engraçada disto é esta:
No dia seguinte fomos apanhar o avião para ir para casa. Quando passei na porta de embarque, o alarme apitou. Imediatamente apareceu uma segurança toda sorridente a perguntar se podia revistar-me. Muito colaborativa, disse que sim e lá me coloquei de braços e pernas abertas.
A tipa apalpou-me toda e riu-se! Não, não foi imaginação minha. Até Ele reparou!
Como estava pedrada, demorei muito tempo a processar a informação do sorrisinho maroto que a gaja me tinha mandado. Só me apercebi da situação quando me afastei e caí em mim:
Eu: - Será que ela era lésbica?
Ele: - Não sei, mas apalpou-te bem o rabo.
Moral da história: a erva faz mal à cabecinha, as trufas fazem muito mal à barriguinha. Prefiro as trufas. Obrigada, querido duende.
E agora desafio-vos a contarem também as vossas experiências, se as tiverem
Mais pormenores, incluindo fotos e descrição de outras trips, podem ser encontrados em http://6thnonsense.blogspot.com/2009/08 ... de-18.html
Space Cake 1
Devia ter feito esta introdução antes, mas aqui vai. Não pensem que fui a Amesterdão por causa disto. Mas aproveitei o facto de estar lá para poder experimentar coisas que, enfim, nunca antes tinha experimentado, sem o risco de ir presa ou de me venderem alguma cena marada. Em qualquer sítio do mundo se compram drogas, a diferença é que a droga na Holanda é boa e é mais barata. Mas se vão lá só por isso, estão a perder o vosso tempo. A cidade é linda, e não sei se já mencionei também que gosto muito dos holandeses…?
Este inocente bolo de erva custou 6€. Foi a minha primeira vez, por isso tenho carinho por esta recordação… apesar de estar à espera de melhor.
Não senti nada de especial. Senti-me mais “levezinha” e pareceu-me que estava tudo a ficar mais lento. Fiquei com maior sensibilidade à cor branca e às luzes (mais à frente vão verificar que me aconteceu o mesmo noutras experiências). Durante algum tempo achei que o bolinho não tinha feito nada...
Depois, sem darmos por nada, aquilo bateu mesmo e estivemos mais de uma hora perdidos, a andar em círculos, sem conseguir encontrar o caminho para casa, e sem perceber porquê. Passamos três vezes pelo mesmo sítio… Ficámos todos partidos de andar a pé. Ao menos ainda nos rimos um bocado.
Este bolo provocou-me muita confusão mental. Comecei a atribuir significados quase místicos ao que me diziam. Tentei recordar-me de tudo para depois vos vir contar, mas como sabem a ganza faz mal à memória… Por isso só me recordo deste exemplo: Ele disse-me “acho que já estivemos aqui…” (pois já, andávamos às voltas) e eu achar que Ele estava a falar de vidas passadas.
Depois fomos dormir (eu precisava, como já devem ter reparado). Desse efeito gostei: dormi profundamente. Nem me lembro com o que sonhei.
Space cake 2
Como o primeiro space cake não me tinha dado a moca esperada, fomos comprar outro no dia antes de virmos embora.
Ainda antes de o comermos, perdemo-nos outra vez e andámos às voltas à procura da coffee shop anterior. Passado uma hora e já todos paridos dos pés, desistimos e fomos à Red Light. Entrámos na primeira coffee shop que apareceu, e mal pusemos lá os pés já nos estavam a estender o menu.
Havia dois space cakes diferentes. O primeiro era tipo um muffin e custava 5€. O segundo era mesmo uma fatia de bolo, verde fluorescente. Custava 7,5€ e dizia que era “special”. Sem saber o que escolher e com medo que não fizesse nada de especial outra vez, comprámos os dois e cada um comeu metade.
Que grande estaladão que isto me deu!
Passados uns minutos, estávamos num bar quando eu estendi a mão para a minha bebida e me deu a impressão que tudo estava a acontecer muito d-e-v-a-g-a-r. Depois parou o eléctrico à nossa frente e pensei que era de dia, tal era a quantidade de luzes que via. A seguir começou-me a dar a “estrica”, a tremer que nem varas verdes. Simultaneamente, sofri de um descontrolo do maxilar: não conseguia parar de sorrir estupidamente.
Achei melhor sair dali, até porque me dava a sensação que estava toda a gente a olhar para mim e a reparar no meu estado, desde o porteiro até à rapariga que nos veio atender. Portanto fomos andar. Todos cansados, mas nem sentíamos as pernas, e eu estava cheia de força!
Durante o caminho a sensação de paranóia manteve-se, e antes de chegar a casa ainda vi uma pessoa dentro do café a piscar-me o olho. Dúvida: será que ele me piscou mesmo o olho? Uma questão para reflectir quando mandar mais trufas...
Chegada ao apartamento, pensei que ia dormir, mas não preguei olho durante umas horas. No entanto, perdi a consciência de onde estava algumas vezes. Aconteceu-me aquilo a que Ele chama "ficar a ouvir o piiiiiii".
Depois lá acabei por adormecer e acordei no dia seguinte ainda pedrada. Sim, parece impossível mas a moca durou até ao dia seguinte, ou pelo menos a minha cabecinha estava de ressaca!
A parte (realmente) engraçada disto é esta:
No dia seguinte fomos apanhar o avião para ir para casa. Quando passei na porta de embarque, o alarme apitou. Imediatamente apareceu uma segurança toda sorridente a perguntar se podia revistar-me. Muito colaborativa, disse que sim e lá me coloquei de braços e pernas abertas.
A tipa apalpou-me toda e riu-se! Não, não foi imaginação minha. Até Ele reparou!
Como estava pedrada, demorei muito tempo a processar a informação do sorrisinho maroto que a gaja me tinha mandado. Só me apercebi da situação quando me afastei e caí em mim:
Eu: - Será que ela era lésbica?
Ele: - Não sei, mas apalpou-te bem o rabo.
Moral da história: a erva faz mal à cabecinha, as trufas fazem muito mal à barriguinha. Prefiro as trufas. Obrigada, querido duende.
E agora desafio-vos a contarem também as vossas experiências, se as tiverem
Mais pormenores, incluindo fotos e descrição de outras trips, podem ser encontrados em http://6thnonsense.blogspot.com/2009/08 ... de-18.html
